Professor quer controlar as emoções

Uma pesquisa revela o sentimento dos professores em atividade, em monitoramento inédito feito pelo Instituto Ayrton Senna com a Secretaria da Educação de São Paulo. Ele aborda as competências socioemocionais dos professores e mostra que respeito e justiça são as mais relevantes para a profissão.

O monitoramento mostrou que 96% dos professores têm orgulho da profissão e que mais de 90% sentem-se animados por trabalhar com estudantes e felizes ao se conectar com eles. O levantamento também revelou que os educadores querem ajudar os estudantes a lidar com suas emoções.

Para isso, a maioria gostaria de ter apoio para seu desenvolvimento emocional, especialmente no autocontrole emocional e na colaboração entre pares. O vice-presidente de Expansão do instituto, Roberto Campos de Lima, diz que a educação já tinha desafios muito importantes antes da Covid.

“Com o período de escolas fechadas, o impacto ficou maior e uma das coisas que começaram a aparecer foi o desenvolvimento socioemocional do estudante. Mas, como discutir o desenvolvimento socioemocional do estudante sem discutir o desenvolvimento do próprio professor?"

"Falamos com quase 43 mil professores e tivemos alguns achados megaimportantes. Por exemplo, a ideia de que a grande maioria sente orgulho da profissão, que é importante, já que o senso comum tem um entendimento distinto desse.”

Mais de 95% concordaram que as 18 competências apresentadas pelo estudo são importantes ou extremamente importantes, e mais de 90% disseram fazer o melhor para ajudar os estudantes a lidar com emoções, reconhecendo a relevância dessa dimensão no ambiente escolar.

Quando questionados sobre quais competências em que mais gostariam de ter apoio da rede para desenvolver, quase 60% indicaram o autocontrole emocional (que ajuda a manter o equilíbrio para lidar com emoções negativas e desafios da rotina escolar).

Em segundo, quase 50% apontaram a formação de uma rede de apoio entre os próprios professores, disposição para interagir e aprender com as abordagens pedagógicas dos outros, por meio da troca de experiências. Em terceiro, com quase 44%, o gerenciamento de estresse.

“O panorama para nós é importante, já que, ao longo desses quase 27 anos, o Instituto Ayrton Senna sempre atuou enxergando o professor como parte fundamental da equação para transformar a educação brasileira. Mas, para isso, é preciso trabalhar entendendo esse sonho", resume.

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