Policiais da Bahia podem fazer greve
Os policiais civis da Bahia sairam da reunião com o Governo do Estado sem esperança de um acordo. A reunião, determinada pela Justiça porque o governo se recusava a conversar, aconteceu na segunda-feira, onde o representante do Estado foi curto e grosso em sua posição.
Ele afirmou que o estado não tem condições de negociar a regulamentação do artigo 46 da Lei 11.370. Ela prevê que os policiais com curso superior devem receber salário de acordo com esta titularidade, mas nunca foi cumprida, apesar de publicada ainda em 2009.
O governo preferiu pedir uma proposta da Justiça que busque contemplar os pedidos da categoria mas seja possível para o governo. A proposta precisa ser apresentada no dia 25 de maio, data definida pela justiça para que o governo se reúna novamente com os trabalhadores.
“Essa negativa por parte do governo frustra as expectativas dos Investigadores, Escrivães e Peritos Técnicos, pois tínhamos uma esperança que o governo se sensibilizaria com o pleito dos Policiais Civis. Mas, infelizmente não foi isso que percebemos aqui”, declarou Eustácio Lopes, presidente do Sindpoc.
Diante da recusa do Estado em negociar o salário de nível dos Policiais Civis da Bahia, será marcada uma assembleia geral da categoria para que os policiais sejam informados sobre a posição do governo. Para Eustácio, o momento é importante para sentar com os colegas e deliberar as próximas ações, que podem incluir uma greve geral.
“Nós vamos ouvir os colegas, com calma e muita serenidade. Vamos conversar, daí em consenso fechar a questão sobre uma posição ao governo. Agora assim, quem vai decidir são os policias, a categoria entendendo que não existe proposta, decidiremos os próximos passos. Uma coisa é certa: não ficaremos no prejuízo”.
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