ACM Neto critica "dependência" de presidente

O candidato a governador da Bahia ACM Neto afirma que é besteira a insistência do PT em ligar a eleição estadual com a nacional. Em entrevista ao jornalista Mário Kertész, ele afirmou que saberá governar a Bahia com qualquer presidente escolhido pela população.

“Enquanto nossos concorrentes estão falando mais dos seus padrinhos políticos do que do próprio projeto, eu não vou ficar dizendo que fulano ou beltrano vai resolver a eleição”, disse Neto. Para ele, não importa quem ganha a eleição para presidente. Quem vai governar a Bahia é o governador.

Quem vai cuidar da segurança pública e da educação, quem vai enfrentar o problema da regulação e pensar nas estratégias do estado para atrair investimentos não é o presidente e sim o governador. ACM Neto lembrou que durante sua gestão de 8 anos em Salvador trabalhou com três presidentes, de partidos diferentes.

“A verdade é que quando você tem um bom governador, um bom gestor, ele é respeitado por todo mundo. Você tem que governar para todo mundo, deixando de lado as disputas políticas”, acrescentou Neto, eleito o melhor prefeito do Brasil nos dois mandatos.

Ele revelou que a partir de maio vai visitar uma média de 10 municípios por semana. “Essa agenda é muito importante, porque me permite conversar com as pessoas e atualizar, a cada instante, as questões mais importantes para a população da Bahia. Ela me permite compreender quais são os sonhos, as expectativas".

“Estou consciente de que, acima de tudo, a Bahia e os baianos precisam de um líder capaz de entender o espírito desse povo. De entender a grandiosidade que a Bahia tem e, mais do que isso, um líder que tenha condições de elevar o orgulho dos baianos, de colocar a Bahia como exemplo nacional, liderando o Brasil. Eu sonho com isso".

ACM Neto diz que não vai aceitar provocações, mas sim debater ideias. “Na discussão da política você não precisa ir para o campo pessoal, não precisa enxergar seu adversário como inimigo. Nunca usei o mandato que tive como prefeito de Salvador para perseguir ninguém, falar da vida de ninguém".

"A gente tem que colocar o que pensamos para as pessoas, o que temos de ideal para o futuro. Não precisa estar nessa política baixa, e eu não vou mudar essa linha. Mesmo diante de gente atacando, de gente provocando”, garante.

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