Sob pressão, Desenbahia manda resposta

Depois da denúncia dos empresários de Itabuna, de que a Desenbahia não está sequer respondendo aos pedidos do empréstimo emergencial anunciado pelo governador Rui Costa há dois meses, e de pressão da Câmara de Vereadores, o órgão estadual finalmente respondeu.

A Desenbahia enviou, na noite desta quarta, um ofício ao presidente da Câmara de Itabuna, Erasmo Ávila, afirmando que “todos aqueles que protocolaram seus pedidos do financiamento emergencial receberão resposta tão logo a análise do crédito seja concluída”.

A resposta é estranha, já que o empréstimo foi anunciado como socorro de urgência para as empresas. Se elas dependerem de "análise de crédito", o benefício se torna uma operação normal do banco e não ajuda a recuperar as perdas de quem teve a loja invadida pela água e perdeu o estoque.

O posicionamento da instituição veio no mesmo dia em que Ávila cobrou celeridade na liberação dos recursos para os empresários itabunenses afetados pela enchente do Rio Cachoeira em dezembro. No ofício enviado a Paulo Costa, presidente da Desenbahia, Erasmo recordou que o anúncio do crédito emergencial.

Ele foi feito em 14 de dezembro pelo Governo da Bahia. O vereador solicitou rapidez na análise dos pedidos e lamentou que apenas 42 pedidos de crédito emergencial tenham sido aprovados até agora, depois de dois meses, de um total de 400 cadastros feitos pelos prejudicados pela enchente.

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