Moradores fazem protestos em Itabuna
Os protestos de moradores atingidos pela enchente continuaram em Itabuna. Depois do bloqueio da BR-101 pela comunidade da Bananeira, nesta sexta foi a vez de Ferradas, Maria Matos e Nova Ferradas. Os desabrigados fecharam a BR-415 tocando fogo em pneus e madeira, gerando um enorme congestiomento.
Eles acusam o prefeito Augusto Castro de não cumprir a promessa de entregar o cartão Recomeço para quem perdeu tudo na cheia do Rio Cachoeira. Os bairros onde surgiram os protestos foram os mais destruídos pela força das águas e as fortes chuvas.
Os moradores cobraram a presença do prefeito e da secretária Andrea Castro para explicar por que até pessoas que já foram cadastradas ainda não receberam o benefício. Também querem explicações para a não inclusão de muitas famílias com eprda total em suas casas.
A Prefeitura diz que já entregou o cartão a 3 mil famílias e atribuiu os protestos a pessoas "infiltradas" para causar confusão, sem nomear ninguém nem oferecer indícios. Porém, o Jornal das Sete, da rádio Morena FM, presenciou apenas pessoas humildes, do bairro, reclamando. Eles ainda dizem que pessoas sem perdas receberam o benefício.
Na quarta-feira, os moradores da Bananeira interditaram a BR-101 com penus incendiados durante a manhã. À noite os da Urbis IV bloquearam a BR-415. Desde a madrugada desta sexta, os moradores da Rua de Palha fecharam outro trecho da 415 e houve protesto ainda no bairro Sarinha.
Depois dos protestos, a Prefeitura anunciou que, em até 15 dias, vai atender as 41 famílias da Rua Itabuna, em Ferradas, que até hoje, dia 18, não receberam o Auxílio Recomeço. O acordo foi fechado com o prefeito Augusto Castro e a secretária Andrea Castro.
O encontro foi intermediado pelo secretário de Relações Institucionais e Comunicação, José Alcântara Pellegrini. Pelo negociado, como os dados já foram checados, a operadora do Programa Auxílio Recomeço vai emitir cartões com o crédito de R$ 3 mil para cada família dentro do prazo.
A secretária de Promoção Social e Combate à Pobreza, Andrea Castro, afirmou que o município “reconhece a gravidade da situação de cada família. Estamos trabalhando para resolver os problemas que não são poucos". Ela não informou se o mesmo procedimento será feito para as famílias da Bananeira, Sarinha e Urbis IV.
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