MDR concluiu 6,2 mil obras em 2020
O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, disse que foram concluídas 6,2 mil obras de pequeno, médio e grande portes nas áreas de habitação, saneamento, mobilidade, desenvolvimento regional e urbano, segurança hídrica, proteção e defesa civil.
Segundo a pasta, foram entregues neste ano 410 mil unidades habitacionais. Destas, 61 mil a famílias com renda mensal de até R$ 1,8 mil, o que beneficiou mais de 1,6 milhão de pessoas. “No início de 2020, havia quase 100 mil unidades paralisadas, mas 30 mil foram retomadas”, afirmou o ministro, ao apresentar as ações ministeriais.
Das 6,2 mil obras e intervenções concluídas, 3,1 mil estão relacionadas à mobilidade, 108 são na área de saneamento e 180 de desenvolvimento regional e urbano. Foram pagos R$ 765 milhões a 346 municípios como forma de apoio financeiro da Defesa Civil nacional e pelo menos 102 obras concluídas com esses recursos.
Delas, 55 são obras estruturantes de segurança hídrica, 45 empreendimentos de urbanização e 1,5 mil sistemas de abastecimento de água. Além disso foram perfurados 946 poços. O ministério estima que essas ações contribuíram para manutenção e geração de 4 milhões de empregos diretos, indiretos e induzidos.
Uma das prioridades do ministério é levar água potável para famílias que ainda dependem de carros-pipas ou outras fontes que não oferecem garantia de abastecimento. Foram entregues neste ano 2,4 mil obras e equipamentos para ampliar a oferta de água, incluindo sistemas de abastecimento, adutoras, microssistemas, dessalinizadores, barragens, açudes e poços.
O ministério ainda investiu cerca de R$ 1,7 bilhão em projetos como a integração do Rio São Francisco, Cinturão das Águas do Ceará, vertentes litorâneas da Paraíba, ramal e adutora do Agreste Pernambucano, canal do Sertão Alagoano e barragem de Oiticica, no Rio Grande do Norte.
Segundo o ministro, o setor de saneamento é o grande problema brasileiro, uma vez que mais de 100 milhões que não têm tratamento adequado de esgoto. "Nosso cartão-postal, a Baía da Guanabara, no Rio de Janeiro, é a ponta de iceberg".
"Estamos negociando com o governo local a possibilidade de a iniciativa privada se associar à companhia do estado para investir e levar tratamento de água e esgoto a 100% da população ao longo dos próximos 12 ou 13 anos. Uma das ações consignadas é a despoluição da Baía da Guanabara”, disse.
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