Itabuna faz 110 anos em decadência
Itabuna completa 110 anos de emancipação política nesta terça-feira, sem qualquer motivo para comemorar. Mesmo antes da pandemia a cidade já vivia uma época de decadência e abandono, com a Saúde precária, a Educação em níveis muito baixos, o centro esburacado e mal iluminado, os bairros sem saneamento, a cultura parada.
A cidade, que nos anos 60 a 80 rivalizava com Salvador em pujança e importância, entrou em decadẽncia nos anos 90, com péssimas gestões, sendo três do atual prefeito e uma de seu ex-vice-prefeito. A Educação, que tinha um bom nível, hoje está entre as piores do país. Seu setor de Saúde, que era referẽncia no Nordeste, definhou.
Até o comércio, o maior do interior, já vinha perdendo força desde a recessão de 2015. Com a pandemia a situação, que já era crítica, se tornou desesperadora. O prefeito fugiu de Itabuna nos primeiros 30 dias de pandemia, se limitando a mandar fechar tudo na cidade.
Não implantou UTIs, não contratou médicos nem enfermeiras, não comprou respiradores ou equipamento de proteção para as equipes do município, não instalou barreiras sanitárias, não testou os habitantes. A omissão do prefeito Fernando Gomes fez com que a cidade chegasse a ser a segunda do estado em casos e mortes.
Itabuna completa 110 anos no pior momento de toda sua história e a falta geral de confiança em uma recuperação.
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