Câmara debate a "culpa" em Itabuna
O alto número de infectados pela Covid-19, que coloca Itabuna como terceiro município afetado da Bahia; a falta de leitos de UTI, a crise que mantém o comércio fechado (mantinha, foi reaberto nesta quinta) e o consequente desemprego foiram debatidos na Câmara de Itabuna.
O vereador Enderson Guinho falou dos casos de pacientes que precisaram ser transferidos do Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães para outros municípios, devido à falta de medicamento para intubação e a demora na habilitação de leitos de UTI. Os prometidos pelo governador Rui Costa (PT) não saíram do papel.
Babá Cearense, Jairo Araújo e Júnior Brandão também destacaram o quanto é urgente chegar aos responsáveis pela falta de UTIs e de leitos. “Quem habilita esses leitos em todo o Brasil, inclusive no interior, é o Ministério da Saúde”, disse Brandão, mas Itabuna não montou leitos para pedir a habilitação, como fez (e conseguiu) Ilhéus.
Babá, Jairo e Guinho mencionaram a ausência de um plano estratégico para o enfrentamento da pandemia, que atingiu proporções tão elevadas em Itabuna. O prefeito Fernando Gomes sumiu da cidade logo no início da pandemia, se limitando a mandar fechar tudo.
Quando voltou, continuou omisso e, apesar de contar com R$ 68 milhões enviados pelo Governo Federal desde março, não instalou nenhum leito de UTI, não contratou médicos, não comprou medicamentos nem pediu ao Ministério da Saúde a habilitação de novos leitos (porque não havia leito instalado para ser habilitado).
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