Magistradas podem fazer delação

A Polícia Federal cumpriu na manhã desta segunda-feira, em Salvador, novos mandados de busca e apreensão na residência da desembargadora Sandra Inês Rusciolelli. A ação faz parte de nova etapa da Operação Faroeste, que investiga venda de sentenças no judiciário baiano para favorecer a grilagem de terras na região oeste.

Os policiais buscam novos documentos que possam ajudar na investigação. Sandra Inês foi presa na quinta fase da Operação Faroeste por suspeita de venda de sentenças. Na denúncia feita pelo Ministério Público Federal, a procuradora Lindôra Maria Araújo pediu a demissão da desembargadora.

Os motivos são os crimes de corrupção, lavagem de dinheiro, vender sentenças para favorecer o grupo Bom Jesus Agropecuária, um dos produtores que disputam mais de 300 mil hectares de terras no oeste baiano, com o borracheiro José Valter Dias.

A Operação Faroeste se prepara para entrar em uma nova fase e alcançar empresários que negociavam sentenças com desembargadores do TJ-BA presos e investigados. Duas das três desembargadoras envolvidas estarian negociando delações premiadas.

Se confirmado, elas vão esmiuçar ligações explosivas com concessionários de serviços públicos, infraestrutura e transportes. As delações podem vir das desembargadoras Sandra Inês Rusciolleli e Maria do Socorro Santiago. E podem atingir políticos, inclusive prefeitos.

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