Dedo de assassinado é usado em saques

A coisa anda feia em Ilhéus. A Polícia Civil descobriu, no sábado, um corpo, já apodrecendo, num matagal da Cidade Nova, sem os dedos. A suspeita é de que seja de Valdemir Queiroz Amorim, desaparecido desde o final de janeiro. O corpo vai passar por necrópsia e exames para confirmar.

Enquanto isso, as equipes da Delegacia de Proteção ao Turista e da 7ª Coorpin, cumpriram o mandado de prisão preventiva expedido contra um homem suspeito pelo desaparecimento de Valdemir. Segundo a delegada Katiana Amorim, ele saiu de Itabuna levando uma pessoa em seu carro (foto).

A dupla teria ido para a casa de praia de Valdemir, no Km 9 da Rodovia Ilhéus/Una. “Testemunhas informaram que os dois foram vistos no local e na madrugada seguinte viram o carro saindo. No sábado pela manhã já não viram mais Valdemir nem o investigado”, conta Katiana.

No dia 31 de janeiro foram feitos vários saques da conta da vítima. As imagens das câmeras de segurança do banco mostram o suspeito sacando o dinheiro, junto com um homem não identificado. As transações foram feitas pelo sistema que usa a impressão digital, provavelmente com os dedos arrancados de Valdemir.

“Estamos aguardando o resultado dos exames. Familiares vão no DPT para tentar fazer o reconhecimento, porém o irmão de Valdemir esteve na Deltur e, ao ver a foto do corpo, observou um dos pés sem dois dedos e disse que a vítima já havia perdido o membro em decorrência de complicações do diabetes", conta Katiana.

A oitiva do suspeito está sendo realizada. Ele vai ser submetido ao exame de corpo de delito e posteriormente seguirá para o sistema prisional. O carro e documentos da vítima foram encontrados com o investigado.

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