Várias cidades terão repasses menores

Vários municípios baianos vão receber menos verbas para a manutenção da Saúde porque perderam população no Censo 2022. Essa redução afeta o coeficiente calculado pela União para as verbas do Fundo Nacional de Saúde que são repassadas para manter os serviços.

São verbas para manter as UBS, tratamento de câncer, diabetes, Aids e psiquiátrico, ou transplantes e cirurgias, por exemplo. Os postos de saúde, o programa Saúde da Família, os atendimentos básicos nas Unidades Básicas de Saúde, tudo isso é custeado com recursos do piso de atenção primária.

Na Bahia, vários municípios terão o índice do FNS reduzido, como Buerarema (foto), Arataca, Camacan, Camamu, Ipiaú, Itamaraju, Itapetinga, Mascote, Simões Filho e Teixeira de Freitas. Já Itapé receberá mais, assim como Porto Seguro, Luis Eduardo Magalhães e Prado.

Ilhéus, que teve R$ 73 milhões, agora consta com população do novo Censo maior que a de Itabuna, que recebeu R$ 176 milhões, o que significa que esses valores podem ser invertidos a partir de 2023 e uma nova mudança só deve ocorrer em 2030. Daí a necessidade de todos responderem ao Censo.

No caso do município mineiro de Ubá, localizada a 250 Km de Belo Horizonte, o prejuízo pode chegar a R$ 10 milhões por ano, caso o censo acuse que a população diminuiu. Na conta do IBGE, a cidade apresenta quase 100 mil habitantes, o que mexeria no orçamento para a saúde. Com Brasil 61

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