Roma exige fim de invasões violentas

O Governo do Estado ignorou a escalada de conflitos entre índios e produtores rurais no extremo-sul durante os últimos 16 anos. Deixou que as invasões de fazendas, muitas vezes com violência, fosse praticada pelos "índios" sem nenhuma restrição. Até que dois deles foram mortos nesta semana.

Para o deputado federal João Roma, é preciso que o Ministério da Justiça e a Polícia Federal tomem providências contra as invasões criminosas de propriedades agrícolas no Extremo Sul por supostos indígenas, do contrário, o conflito só tende a se agravar.

“Desde o final do ano passado que estamos denunciando essas ações criminosas de bandos armados, dizendo-se índios, aterrorizando a região. E agora está recrudescendo este movimento ilegal”, alerta Roma. Ele lembra que existe um rito legal para a demarcação das terras indígenas.

Por isso, não tem cabimento o uso da violência para a ocupação de propriedades produtivas. “Não podemos permitir que, em pleno Século 21, o Extremo Sul se transforme em bangue-bangue por oportunistas que se passam por indígenas para invadir criminosamente propriedades", alerta.

Somente depois da morte de dois supostos índios o Governo do Estado anunciou uma "força tarefa" para controlar os conflitos. O governador Jerônimo Souza convocou uma reunião com secretários na quarta-feira para "alinhar as ações do Governo do Estado na investigação dos homicídios" em Itabela.

Curiosamente, a superintendente de Políticas para os Povos Indígenas, Patrícia Pataxó, que só foi nomeada há duas semanas, diz que suas pasta (que não existia até 1 de janeiro) "desde o ano passado" monitora a situação e atua para negociar a paz entre índios e produtores...

19:47  |  


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