Itabuna discute os transtornos mentais
A Secretaria de Saúde de Itabuna programou atividades internas nos Centros de Atenção Psicossocial para marcar o “Janeiro Branco”. As ações são voltadas para os profissionais de saúde que lidam com pacientes com transtornos mentais, com palestras e orientações de psicólogos, psicoterapeutas, médicos e enfermeiros.
A coordenadora do Departamento de Saúde, Náira Cruz, diz que é preciso cuidar de quem não sabe se cuidar. Ela reforça o objetivo dos CAPs, que são centros de referência na promoção em saúde mental e trabalham com a proposta de um cuidado humanizado em liberdade.
Os quatro CAPs de Itabuna contam com cerca de 60 profissionais de saúde que atendem mais de 9.300 pessoas cadastradas. Os pacientes vão desde crianças e adolescentes a dependentes químicos ou de álcool, além daqueles que são vítimas de transtorno mental moderado ou grave.
O paciente com quadro grave de transtorno perde contato com a realidade, tem delírios, alucinações, se isola socialmente, alterna entre euforia e irritabilidade, e mantém pensamentos suicidas, entre outros sintomas. Em caso de surtos psicóticos, a pessoa oferece risco a outros ou a si mesma.
A orientação para esses episódios é acionar o Samu-192, que levará o paciente até o hospital para consulta psiquiátrica. “Esse paciente poderá ser internado em leito psiquiátrico e depois encaminhado a uma unidade CAPs ou ao Ambulatório Psicossocial,” conta Náira Cruz.
O CAPs Infantil e Adulto funciona na Rua J, nº 247, no Jardim Vitória, e atende criança ou adolescente com idade abaixo de 18 anos. O CAPs Álcool e Drogas, na Rua E, nº 111, no Banco Raso, é destinado a pacientes de todas as idades, desde que sejam dependentes de álcool e drogas.
Já o CAPS II, na Rua G, nº 100, no Jardim Alamar, atende pacientes de todas as idades com transtornos mentais graves e persistentes. O município também conta com o Ambulatório Psicossocial, na Avenida Félix Mendonça, 556, Góes Calmon, para pacientes acima de 18 anos com transtorno mental moderado.
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