Esquerda tem longa lista de 'terrorismo'

“Nunca vocês leram alguma notícia sobre um movimento ou partido de esquerda invadir o Congresso Nacional, a Suprema Corte ou o Palácio do Planalto”, disse o presidente Luiz Inácio, do PT, ao anunciar a intervenção federal na segurança pública de Brasília, no domingo 8.

Os fatos, contudo, contradizem Lula, como mostra ampla reportagem da Oeste. Diversas notícias registraram ações de grupos militantes de esquerda, como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), contra o patrimônio público nos últimos anos.

Em junho de 2006, no primeiro governo de Luiz Inácio, a Câmara dos Deputados foi invadida e depredada por integrantes do MST, comandados por Bruno Maranhão, uma de suas lideranças. Quase mil policiais foram deslocados para o Congresso, mas permaneceram do lado de fora. Os responsáveis ficaram impunes.

Em junho de 2013, na gestão de Dilma Rousseff, militantes de esquerda tentaram invadir o Palácio do Itamaraty, em Brasília, e promoveram um quebra-quebra, com direito a incêndio no local. Entre os manifestantes havia sindicalistas, indígenas, militantes do MST e MTST, comunistas e ativistas LGBT+.

Os manifestantes entraram em confronto com a polícia. No interior do Itamaraty, 13 salas foram atingidas pelas chamas. Os principais alvos das “manifestações” eram a Copa do Mundo, o então governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), e o Congresso Nacional.

Em 2014, os manifestantes derrubaram barricadas de ferro que protegiam o Palácio do Planalto, mas foram contidos pelos policiais. A esquerda faia uma "marcha" na Esplanada dos Ministérios como parte de seu 6º Congresso Nacional. O plano era entregar uma carta à Dilma com reivindicações sobre a reforma agrária.

Em 2017, em protesto contra o então presidente Michel Temer, 45 mil manifestantes de centrais sindicais e movimentos sociais de esquerda depredaram prédios dos ministérios, em maio. Os marginais quebraram vidros, picharam e invadiram prédios da Esplanada.

De acordo com funcionários do Ministério da Agricultura, os manifestantes atearam fogo no auditório do prédio e quebraram os porta-retratos na galeria dos ex-ministros. No Ministério do Planejamento, sofás foram colocados do lado de fora e o prédio, incendiado.

No Ministério da Cultura, documentos e computadores foram arremessados para fora. Os ministérios da Fazenda, do Turismo e de Minas e Energia também foram alvos de vandalismo. Em 2020, foi a vez de um grupo de mulheres do MST depredar a entrada e o saguão do Ministério da Agricultura.

Segundo o movimento, 3,5 mil militantes participaram, pichando paredes, o chão e o elevador do térreo. Embalagens de agrotóxicos de tinta vermelha, para simular sangue, foram jogadas no saguão. Segundo o MST, o objetivo seriam os “cortes nos investimentos públicos e a liberação desenfreada de agrotóxicos pelo governo".

17:22  |  


Muito esforço foi feito para produzir estas notícias. Faça uma doação para repor nossas energias. Qualquer valor é bem vindo. Pode ser via Bradesco, ag 0239, cc 62.947-2, em nome de A Região Editora Ltda, ou pelos botões abaixo para cartão e recorrentes.

     


morena fm