Detidas estão em situação insalubre

Um grupo de 2 mil advogados acionou a Ordem dos Advogados do Brasil para denunciar possíveis descasos na Penitenciária Feminina do Distrito Federal (DF), em Brasília, onde estão presas as manifestantes que participaram dos protestos na Praça dos Três Poderes.

Os advogados citam o “estado desumano” a que as presas estão sujeitas, “em face da falta de comunicação com seus familiares e da falta de recursos básicos para a higiene feminina durante o período menstrual, haja vista que não estão recebendo os itens mínimos necessários”.

A defesa relata que as celas estão sujas e úmidas de sangue menstrual, “com forte mau cheiro”, em razão da falta de entrega dos absorventes. As detentas também estão impedidas de conversar com os familiares e não há troca diária de roupas íntimas por peças limpas.

Elas também sofrem com a falta da troca diária de absorventes, sendo obrigadas a manter o mesmo por vários dias. As que sofrem com dores e cólicas, que resulta em quadros acentuados de hemorragia, não recebem atendimento. Não há material de higiene, incluindo sabão e xampu; nem troca diária de roupas.

Em sua petição, os 2 mil advogados pedem que o presidente do Conselho Federal da OAB, Beto Simonetti, visite a Penitenciária Feminina do Distrito Federal e adote com urgência as medidas necessárias para a manutenção da saúde e da dignidade das detentas, que ainda não foram condenadas.

Isso inclui a permissão imediata de contato com os familiares, a distribuição de kits de higiene e entrevistas com profissionais de saúde física, psicológica e social, na presença de familiares e advogados, “para a captação das provas e para a futura indenização”. Com revista Oeste.

17:15  |  


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