Costa Neto culpa Lula por vandalismo

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, disse nesta sexta-feira que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teve “zero responsabilidade” com os atos de vandalismo em Brasília. “A culpa é do governo atual. São eles quem mandam no Exército, nas policias e isso aconteceu".

"Não tinha policial suficiente para defender os prédios federais, A responsabilidade é do ministro da Justiça Flávio Dino, que fez uma portaria que dizia que a Força Nacional iria defender os blocos federais e não tinha um cidadão da Guarda Nacional lá. Ninguém incentivou nada".

Costa Neto lembrou que "o silêncio de Bolsonaro vem desde a derrota nas eleições”. E que os apoiadores de Bolsonaro não participaram das cenas de destruição registradas no Congresso Nacional, no Supremo Tribunal Federal e no Palácio do Planalto.

“O bolsonarista de verdade é família. Não gosta disso. Ficou lá pedindo para que não se quebrasse nada. Havia extremistas infiltrados”, afirmou em entrevista à CNN. Ele acrescentou que se surpreendeu com a minuta encontrada com o ex-ministro Anderson Torres.

"Várias propostas do tipo circularam antes da posse do presidente Lula. Recebi algumas e mandei direto para o moedor de papel sem ler". Costa Neto disse que estava mais preocupado com a saúde de Bolsonaro após a derrota do político para Luiz Inácio (PT).

“Quando acabou a eleição, eu fiquei surpreso. No dia seguinte, eu não quis ir vê-lo. Ele mandou me chamar, eu fui e fiquei impressionado como ele estava abatido. Na semana seguinte, cheguei a pensar que o Bolsonaro fosse morrer, ao ver o estado que ele estava. Passadas algumas semanas, ele melhorou”.

Valdemar afirmou que o temor pela saúde de Bolsonaro era real: “Ele explicou que estava sem comer. Ficava quatro, cinco dias sem comer. Cheguei a avisar o assessor dele: ‘o Bolsonaro vai morrer’.” Segundo Neto, Bolsonaro combinou a volta ao Brasil até o fim de janeiro.

"Nossa intenção é pagar um salário de ministro tanto para Bolsonaro quanto para Michele, para que eles trabalhem para o partido. Michelle iria correr o Brasil, fazendo eventos e trazendo as mulheres para a política do Brasil”, afirmou. Com Diário do Poder.

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