Brasil tem arrecadação recorde em 2022

Apesar das sucessivas reduções de impostos federais praticadas, pela primeira vez na história, no governo do presidente Bolsonaro, o Brasil nunca arrecadou tanto. No período acumulado de janeiro a dezembro de 2022, a arrecadação alcançou quase R$ 2,22 trilhões, um recorde.

A arrecadação total das Receitas Federais fechou dezembro em R$ 210,19 bilhões, também a maior da história para este mês. O valor representa um acréscimo real de 2,47% em relação a dezembro de 2021, descontada a inflação medida pelo IPCA. É o melhor desempenho para dezembro desde 2000.

Em relação às Receitas Administradas, o valor arrecadado em dezembro de 2022 foi de R$ 204 bilhões, representando um acréscimo real de 2,04%. No período acumulado de janeiro a dezembro, a arrecadação alcançou R$ 2,09 trilhões, registrando acréscimo real de 6,64%.

De acordo com a Receita, o aumento observado no mês de dezembro pode ser explicado, principalmente, pelo crescimento dos recolhimentos de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ), da Contribuição Social Sobre o Lucro Liquido (CSLL).

No acumulado do ano, IRPJ e CSLL totalizaram R$ 489,6 bilhões, com crescimento real de 17,73%. Isso é explicado pelos acréscimos de 82,09%% na arrecadação relativa à declaração de ajuste do IRPJ e da CSLL, decorrente de fatos ocorridos ao longo de 2021, e ao acréscimo de 16,9% na arrecadação da estimativa mensal.

“Destaca-se crescimento em todas as modalidades de apuração do lucro. Além disso, houve recolhimentos atípicos da ordem de R$ 42 bilhões, especialmente por empresas ligadas à exploração de commodities, no período de janeiro a dezembro do ano passado, e de R$ 40 bilhões, no mesmo período de 2021”.

O resultado de dezembro de 2022, quando comparado ao mesmo período do ano passado, mostra um recuo de 3,91% no IRPJ (R$ 17,2 bilhões e de 1,11% na CSLL (R$ 9,2 bilhões), resultantes basicamente do decréscimo real de 6,64% na arrecadação da estimativa mensal, principalmente das empresas não financeiras.

A Cofins e o PIS/Pasep apresentaram uma arrecadação conjunta, no período de janeiro a dezembro de 2022, de R$ 406,7 bilhões, representando um acréscimo real de 0,07%. Esse desempenho é explicado pelo acréscimo real de 8,59% no volume de serviços e do decréscimo real de 0,88% no volume de vendas.

Também contribuíram para o resultado o desempenho de algumas atividades econômicas, especialmente comércio varejista e entidades financeiras e a redução a zero das alíquotas dessas contribuições sobre os combustíveis, instituídas pelas leis n.º 192 e n.º 194 de 2022. Com Abr

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