Bolsonaro explica sua postura em live
O Presidente Jair Bolsonaro fez uma live, na sexta-feira, para se despedir do cargo que ocupou por quatro anos, resgatando o a economia, a honestidade no serviço público e o patriotistmo. Ele afirmou que não podia fazer um ato antidemocrático para se manter no poder, como pede parte dos manifestantes.
Bolsonaro disse que não podemos ser iguais ao outro lado e que "o Brasil não vai se acabar em 1º de janeiro". Emocionado, ele agradeceu aos apoiadores e garantiu que "perde-se batalha, mas não perderemos a guerra", e que o momento é de buscar alianças e "mostrar que somos diferente do que o outro lado."
“Creio no patriotismo de vocês, na inteligência. Sei o que vocês passaram ao longo desses dois meses, no sol, na chuva. Isso não vai ficar perdido. Imagens foram para fora do Brasil”. Para ele, a população despertou para a política, para a luta pela liberdade.
Bolsonaro afirmou que sempre lutou por “democracia, liberdade, respeito às leis e à Constituição. O oxigênio da democracia é a liberdade,” destacou, repudiando as ações quen impediram o debate de assuntos relacionados ao combate à pandemia e às urnas, sem citar os responsáveis, Alexandre de Moraes e o STF.
Para o presidente, a campanha eleitoral foi parcial, com acusações absurdas na propaganda eleitoral, sabotagem de seu espaço de divulgação no rádio, em especial no Nordeste, e decisões da Justiça favoráveis somente ao petista, além da condenação do PL por apenas pedir investigação das urnas.
Bolsonaro diz que essa perseguição da Justiça foi o que estimulou a reação de seus apoiadores. “Para qualquer medida de força, sempre há uma reação. Tem que sempre buscar o diálogo para resolver as coisas, não pode dar um soco na mesa e não se discute mais esse assunto. Tudo isso trouxe uma massa para as ruas, protestando”.
“Eu não participei desse movimento, eu me recolhi para não tumultuar ainda mais a situação. O que houve foi uma manifestação do povo, não tinha liderança, não tinha ninguém coordenado. O protesto foi pacífico, ordeiro, seguindo a lei”, resumiu.
“Eu busquei dentro das quatro linhas, dentro das leis, respeitando a Constituição, saída para isso daí. Se tinha alternativa, se a gente podia questionar alguma coisa ou não, tudo dentro das quatro linhas, porque ninguém quer uma aventura”. E deu indireta para quem falhou em apoiar.
“Muitas vezes, dentro das quatro linhas, você tem que ter apoio. Certamente, a gente tem que ter apoio do Parlamento, de alguns ministros do Supremo Tribunal Federal, de outros órgãos, de outras instituições”, afirmou. Fora a política, Bolsonaro fez questão de destacar a perda de Pelé.
"O único tricampeão mundial demonstrou por suas ações que, além de grande atleta, foi também um grande cidadão e patriota, elevando o nome do Brasil por onde passou. Pessoa simples, mas que levou o nome do Brasil para os quatro cantos do mundo", disse. Pelé era admirador declarado de Bolsonaro.
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