Ameaça de Lula derrubou os empregos

As repetidas ameaças do novo governo de Luiz Inácio (PT) de destruir a reforma trabalhista, trazer de volta o imposto sindical, aumentar regras e impostos para as empresas influenciaram enormemente o mercado de trabalho, fazendo de dezembro um mês atípico e o único negativo do ano.

A queda do emprego se espalhou por todo o país, incluindo Itabuna, que eliminou 173 empregos e onde nenhum setor fechou positivo. Houve perda de 65 vagas nos serviços, 54 na indústria, 39 no comércio, 12 na construção e 3 na agropecuária. Foi o desemprego gerado pelo medo.

Em Ilhéus, o saldo de 19 empregos se deu graças a dois setores, o de serviços, que criou 125 vagas, e o da indústria, abrindo 54 postos de trabalho. Na outra ponta, a construção eliminou 117 vagas, o comércio 15 e a agropecuária outras 28.

Na Bahia, todos os setores cortaram empregos temendo o que vem por aí. O saldo foi de -16.349 contra a criação de 4.268 em novembro. A pior perda foi da construção, eliminando 5.617 vagas, depois a indústria com menos 3.918, os serviços fechando 3.209 postos de trabalho, a agropecuária 3.014 e o comércio 591.

Já o Brasil, mesmo com o prejuízo em dezembro, fechou o ano com a criação de mais de 2 milhões de novos empregos e saldo positivo em todos os setores. O melhor foi serviços, com quase 1,2 milhão de vagas, seguido do comércio com 350 mil, indústria com +251 mil, construção com 194 mil e agropecuária com 65 mil.

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