Protesto segue contra eleição de Lula

Um grupo de indígenas, que já tinha feito protesto no aeroporto de Brasília, ocupou a frente do Palácio do Planalto em mais uma manifestação contra a eleição de um ex-presidiário, Lula, para presidente. Os índios são das etnias Xavante, Enawene Nawe e Kaiapó.

Eles gritvam, “bandido!” e “Lula não vai governar o país!”. O Cacique Sererê afirmou que “Lula não vai tomar posse. Forças Armadas salvem o Brasil. Eles querem roubar o Brasil e vender a Amazônia. Lula representa tudo de pior para o Brasil. Infelizmente, o Supremo Tribunal Federal tirou esse bandido da cadeia para roubar os nossos votos".

Outro grupo de manifestantes, vestindo verde e amarelo, protestou contra a eleição de Lula, alvo de 27 processos por corrupção, condenado em dois, em três instâncias, e liberado pelo STF usando um truque jurídico. Desta vez a ação foi no Parkshopping, um dos mais movimentados de Brasília.

Eles entoaram palavras de ordem, cantaram o Hino Nacional e gritaram refrões como “Lula, ladrão, seu lugar é na prisão”. O protesto incial contagiou os visitantes do shopping, virando um enorme coro de protesto. Os índios também participaram da manifestação.

Os manifestantes não aceitam os abusos do STF contra nossas liberdades nem a eleição de um ex-presidiário. Milhares deles continuam acampados na frente do quartel general do Exército, em Brasília. Os ativistas exibem cartazes em português e inglês, com “O Brasil foi roubado” e “Justiça corrompida, censura não”.

Em São Paulo, os manifestantes estão na porta do Comando Militar do Sudeste. A reportagem da Revista Oeste acampou no local por uma noite. O local, por ironia, é o mesmo onde a Vanguarda Armada Revolucionária Palmares, da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), assassinou o sargento Mário Kozel Filho em 1968.

Segunfo a Oeste, o grupo protesta pacificamente, alternando entre cantar o Hino Nacional e gritar por liberdade. No meio do mar verde e amarelo, religiosos também se reúnem e rezam pelo Brasil. A maioria é católica, mas há protestantes e espíritas nas manifestações.

Faixas em inglês e português também tomam conta do local. A ideia é chamar a atenção da mídia internacional. “Nossa bandeira nunca será vermelha. Fora comunismo”, estava escrito em uma das faixas. Uma única viatura faz a segurança do local, 24 horas, com troca de turno entre manhã, tarde e noite. Com Diário do Poder e Oeste.

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