Brasília vive vandalismo após prisão

Um grupo de pessoas encapuzadas tentou invadir a sede da Polícia Federal em Brasília após a prisão do indígena José Acácio Serere Xavante (foto), decretada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, e iniciou uma onda de vandalismo que fechou o Setor Hoteleiro Norte e parte do Eixo Monumental.

Segundo a PM, eles incendiaram carros e ônibus, mas foram impedidos de entrar na sede da PF pela tropa da Polícia Militar. A PM diz que foram acionadas equipes táticas, Batalhão de Choque e de Operações Especiais para que a situação fosse controlada com rapidez.

A Secretaria de Segurança Pública do DF soltou nota para dizer que "as forças de segurança reforçaram a atuação em toda área central de Brasília para controle de distúrbios civis, do trânsito e de eventuais incêndios. As ações começaram em frente ao edifício-sede da Polícia Federal (PF)."

De acordo cum uma nota do STF, José Acácio Serere Xavante é acusado de “condutas ilícitas em atos antidemocráticos”, sem listar quais seriam essas condutas, como já se tornou praxe nas prisões ordenadas por Moraes, onde a vítima não consegue saber do que é acusada.

A PGR diz que o indígena “vem se utilizando da sua posição de cacique do Povo Xavante para arregimentar indígenas e não indígenas para cometer crimes, como ameaças de agressão contra Lula e ministros do STF". Também não informou quando e como isso aconteceu ou quais foram as ameaças.

O ministro da Justiça, Anderson Torres, disse que tudo será apurado e esclarecido. "Nada justifica as cenas lamentáveis que vimos no centro de Brasília. A Capital Federal tradicionalmente é palco de manifestações pacíficas e ordeiras. E seguirá sendo".

18:06  |  


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