Brasil perde o jornalista Carlos Brickmann

O jornalista Carlos Brickmann faleceu no sábado aos 78 anos, no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. Considerando um dos mais brilhantes e completos jornalistas de sua geração, Brickmann estava internado há três meses, cuidando de diversos problemas de saúde causados por um quadro de infecção urinária.

A causa da morte foi declarada como falência múltipla dos órgãos. Carlinhos, como os amigos o chamavam, deixa a esposa e dois filhos. O velório aconteceu no domingo e o sepultamento foi no Cemitério Israelita do Butantã. Foi o fim de uma carreira brilhante, iniciada em 1963.

Carlinhos passou por grandes jornais do Brasil e acumulou mais de três décadas em diversas funções. Brickmann recebeu diversas edições do prêmio Esso, além de um prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte. Em 1993, também foi assessor de Paulo Maluf em sua campanha presidencial, conta o Diário do Poder.

Em sua coluna, Marli Gonçalves, também jornalista, contou: "Para mim vai ser sempre assim. Carlinhos. Muitos o chamavam só assim; outros desavisados bem que não entendiam como é que aquele gigante gentil podia ter seu nome conhecido no diminutivo. Mas nós que com ele convivemos bem, sabemos. Era um crianção, sempre com a aguçada inteligência acima da média unida a um humor mordaz, precisão e memória implacável."

A coluna de Brickmann também era publicada pelo jornal A Região, de Itabuna. "Nos contatos que tínhamos por email, conheci um Carlinhos pessoa que passei a admirar tanto quando o Carlinhos jornalista, uma perda enorme. Vou manter sua última coluna online, para que seja sempre lembrado", conta o editor Marcel Leal.

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