Bahia tem aumento de dengue e zika

A Bahia registrou, no acumulado de janeiro a outubro, um aumento de 46,8% nos casos de dengue em relação ao ano passado. Há uma multiplicação do mosquito Aedes aegypti, favorecida pelas chuvas constantes que caírtam no estado durante este período.

Nacionalmente, o aumento foi ainda maior, de 185%. Segundo o Ministério da Saúde, o mosquito está se adaptando à mudança do ambiente, por isso é preciso manter o alerta para que todos tenham mais cuidado com as medidas preventivas, principalmente evitar acúmulo de água.

Os dados do boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde da Bahia registram 53.196 casos suspeitos de dengue em 356 municípios. Segundo o levantamento, são cerca de 34 mil casos prováveis até 8 de outubro. O aumento é de 46,8% se comparado ao mesmo período de 2021, em que foram notificados 23.032 casos.

Em Itabuna, os agentes de endemias têm intensificado as ações nos bairros com maior infestação, como Fonseca, Santa Clara, Bananeira, Novo São Caetano, Castália, Monte Cristo, Góes Calmon, Maria Matos, Fernando Gomes, Parque Verde e Nova Califórnia, todos já visitados nas últimas semanas.

Neste ano, a Divisão de Endemias visitou mais de 85% dos imóveis de Itabuna, emitindo 2.102 notificações, o dobro do ano passado. Este foi o quinto ciclo de visitas. As ações conseguiram reduzir a infestação de 8,2 para 3,4 durante este ano. Já em novembro a taxa baixou para 0.87%.

Na Bahia, até setembro, aconteceram 18 mortes por dengue. Além disso, havia 16.953 casos prováveis de Chikungunya, um aumento de 27,8% em comparação 2021, e mais mil casos de Zika, número 13,1% maior que o registrado neste período durante o ano passado.

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