STF em seminário é visto como piada

Poderia ser uma piada ou mesmo fake news, mas não é. Seis ministros do Supremo Tribunal Federal vão aos Estados Unidos para participar de um seminário que tem como tema “O Brasil e o Respeito à Democracia e à Liberdade”, onde vão falar sobre "os desafios do governo do presidente eleito Lula".

Seria normal, não fosse a atuação vergonhosa do STF como militante político nos últimos anos e suas decisões que afrontam a Constituição Brasileira e todo o arcabouço jurídico do país, como o inquérito das fake news, iniciado por conta própria, onde o tribunal é vítima, promotor, juiz e executor.

Ou a operação contra empresários por apenas expressar uma opinião garantida na Carta Magna; os bloqueios e suspensões de perfis nas redes sociais de quem critica a Corte dentro do mesmo direito; prisão de jornalistas e políticos sem condenação, negativa de acesso dos acusados aos autos.

Mais ações policiais contra cidadãos sem provocação do Ministério Público, a censura prévia ao documentário da Brasil Paralelo, ao jornal Gazeta do Povo, à Jovem Pan e à Revista Oeste. O banimento da deputada federal Carla Zambelli da internet, a interferência no governo do presidente Bolsonaro, entre outras.

Estão confirmados para o evento os ministros Alexandre de Moraes, que comanda a onda de ações ilegais; Carmen Lúcia, que declarou que a censura é proibida "mas vamos abrir uma exceção nas eleições"; Dias Toffoli, que autorizou o inquérito das fake news e Gilmar Mendes.

Mais os ministros Luís Roberto Barroso, que fez decalações políticas durante a campanha eeitoral e não escondeu sau preferência pelo candidato petista; Ricardo Lewandowski, que chamou o presidente de genocida; além do ex-presidente do STF Carlos Ayres Britto e de Bruno Dantas, do TCU, que vem exorbitando de suas funções.

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