Senadores querem investigar as urnas

O senador Luis Carlos Heinze e outros 13 colegas da base do presidente Jair Bolsonaro entraram com uma representação na Procuradoria-Geral da República. Eles querem que a PGR investigue as fragilidades no processo eleitoral, com base no relatório entregue pelas Forças Armadas.

Os especialistas concluiram que a urna é passível de fraude e que é impossível saber se houve manipulaçao na eleição porque o TSE não quer entregar o código-fonte das urnas para análise. Ele pode revelar se havia algum script interferindo no voto do cidadão ou na totalização.

Várias listas na internet mostram que milhares de urnas registraram zero votos para Bolsonaro e 100% para Lula (PT). Os dados foram checados com os Boletins de Urna disponibilizados pelo próprio TSE em seu site, e todos confirmaram as urnas onde o presidente foi "zerado", algo imposśivel de aocorrer sem interferência.

O Ministério da Defesa já tinha divulgado uma nota listando as brechas de segurança do software das urnas eletrônicas, já que ele se conecta aos computadores do Tribunal Superior Eleitoral durante a compilação do código-fonte. Ele diz que os testes não foram o suficiente para dar tranquilidade.

O ministério também reclamou das restrições impostas pelo TSE ao acesso dos técnicos militares ao código-fonte e às bibliotecas de software. “Diante de um processo eleitoral tão conturbado, dirimir possíveis dúvidas é um dever do Estado”, afirmou Heinze.

“Em consequência dessas constatações e de outros óbices elencados no relatório, não é possível assegurar que os programas que foram executados nas urnas eletrônicas estão livres de inserções maliciosas que alterem o seu funcionamento”, disse o Ministério.

O jornalista Rodrigo Constantino, da Jovem Pan, resumiu assim: "o TSE dificultou o trabalho de inspeção, criou obstáculos. E segundo trata-se de uma caixa preta, que na essência os militares foram convidados a fazerem uma inspeção no restaurante do TSE sem poder entrar na cozinha".

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