Senador denuncia censura sistemática

O senador Eduardo Girão (Podemos-CE) se solidarizou com os brasileiros que estão sendo vítimas de censura, algo expressamente proibido pela Constituição Brasileira. "Essas pessoas estão tendo sua "liberdade de expressão cassada pela censura autoritária em curso no Brasil".

Em pronunciamento no Plenário, o senador destacou uma lista de pessoas que estão impedidas de manifestar sua livre opinião, como os deputados federais Daniel Silveira e Carla Zambelli, o empresário Luciano Hang, o pastor Valadão, os cantores Latino e Zezé di Camargo.

Citou ainda o economista Marcos Cintra, além dos youtubers Monark e o Canal Hipócritas. Poderia ter acrescentado a Jovem Pan, a Gazeta do Povo, Nikolas Ferreira - o deputado mais votado do Brasil, o deputado Gustavo Gayer e o senador Flávio Bolsonaro. Todos censurados pelo TSE ou o STF.

"A lista é grande e todo dia cresce. Cada dia é uma surpresa diferente com relação a esse assunto aqui no Brasil, fato que tem deixado a população assustada do Amazonas ao Rio Grande do Sul, de norte a sul, de leste a oeste do Brasil todo".

"Talvez essa lista vá aumentar até o próximo feriado, já que o Senado tem sido omisso diante de tantas arbitrariedades e abusos cometidos por ministros da dupla Supremo Tribunal Federal (STF) e Tribunal Superior Eleitoral (TSE)", declarou. Pela Constituição o Senado é responsável por frear os abusos dos tribunais.

"Basicamente, hoje você não pode questionar. Você não pode perguntar, e as pessoas não estão entendendo quão perigoso é isso. Um tribunal que decide aquilo que você pode ou não falar na rede social. Surreal”, disse Nikolas. “Nem que eu tenha que ir paras as ruas apenas com um megafone eu não vou parar", alertou Gayer.

O senador Eduardo Girão também criticou a ida de seis ministos do Supremo Tribunal Federal aos Estados Unidos para falar sobre "democracia e liberdade" para um grupo de empresários ainda este mês, depois que vários deles ignoraram, seguidas vezes, o convide para ir ao Senado esclarecer dúvidas.

"Isso não é piada, não, viu, senador Portinho. Isso é sério. Agora, para atravessar a Praça dos Três Poderes e vir aqui no Senado para conversar, dialogar sobre democracia, sobre ativismo judicial, sobre segurança e transparência nas urnas, eles não têm a consideração". Com Agência Senado.

17:13  |  


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