Perseguição "poe fogo" nos protestos
Quanto mais os ministros do TSE e STF dão ordens totalitárias contra os manifestantes pacíficos espalhados pelo Brasil, mais eles ocupam as ruas cheios de indignação. Nesta semana, o ministro Alexandre de Moraes mandou a polícia identificar qualquer um que dẽ apoio às manifestações com alimentos, transporte ou dinheiro.
Moraes exige que as polícias desobstruam todas as vias e locais públicos com o trânsito interrompido e pune com multa impagável de R$ 100 mil por hora. Ele chama as manifestações patrióticas de "atos criminosos e antidemocráticos", como se o direito de se reunir e criticar não fosse protegido pela Constituição.
Atitudes como esta só alimentam a indignação dos brasileiros, que não aceitam uma eleição onde o TSE protegeu um lado, prejudicou o outro, ignorou denúncias e, principalmente, exerceu uma censura inconstitucional contra apoiadores apenas do presidente Jair Bolsonaro.
A continuação da censura depois das eleições, sobre qualquer um que critique as eleições mais desregradas da história e a tentativa de impedir as pessoas de protestar foram a gota d'água para muita gente. No feriado desta terça, houve manigestações em todo o país.
São movimentos sem líderes, espontâneos, que vêm crescendo de forma orgânica, sem um comando único, apenas no "boca a boca". Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro registram a maior quantidade de gente nas ruas, em especial em frente a quarteis do Exército, em parques como o Ibirapuera ou praças.
São famílias inteiras defendendo os direitos garantidos pela Constituição. Impressiona que a "grande" midia continua ignorando as manifestações. O general Villas Boas comentou que "talvez nossos jornalistas acreditem que ignorando a movimentação de milhões de pessoas elas desaparecerão".
"Não se apercebem que ao tentar isolar as manifestações podem estar criando mais um fator de insatisfação. A midia totalmente controlada nos países da cortina de ferro não impediu a queda do muro de Berlin. A história ensina que pessoas que lutam pela liberdade jamais serão vencidas", concluiu.
Em Brasília, mesmo com muita chuva, a multidão ocupa a Esplanada dos Ministérios e o entorno do Comando Geral do Exército. Também há concentração de patriotas em Curitiba, Belo Horizonte e Recife. Muitos cartazes reclamam da eleição de um ex-presidiário para o cargo onde ele cometeu os crimes pelos quais foi condenado.
Outros defendem as liberdades que vêm sendo negadas por decisões de Moraes e do STF, entre elas o direito de se reunir, de protestrar, de criticar, de opinar e de circular, "todos protegidos por uma Constituição que vem sendo ignorada pelos ministros do Supremo há meses", diz uma manifestante.
A educadora Maria de Jesus contou à Revista Oeste que foi do Pará até São Paulo, onde está acampada. “São 15 dias debaixo de chuva, sol, para mostrar nossa mensagem. O povo acordou. Aqui tem gente de 70, 60, 40 anos formando as futuras gerações, mostrando os valores éticos, morais e cristãos, ensinando a defender a pátria.”
O bombeiro civil Edson Calixto protesta contra a censura. "O YouTube derrubou meu canal, em virtude de minhas opiniões. Nós não elegemos o Poder Judiciário, mas eles estão censurando o povo. Quebraram nossos valores e tiraram nossos direitos.”
OBS: O jornal A Região trabalha sob ameaça de censura, mas seguirá cumprindo seu papel jornalístico até que seja calado.
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