Multidão continua protesto patriota

Há uma semana uma multidão de bolsonaristas se concentram perto dos quartéis do Exército das principais cidades do Brasil, cantando o hino nacional, vestidos de verde e amarelo, portando a bandeira nacional. Os manifestantes cobram uma resposta do Tribunal Superior Eleitoral.

Eles querem uma explicação do TSE sobre as milhares de urnas que registraram zero votos para o presidente Bolsonaro e 100% para Luis Inácio do PT. Listas com as seções e urnas circulam pelas redes sociais e são ignoradas pela grande mídia, mesmo com os dados saindo do próprio Boletim de Urna do tribunal.

No lugar de dar uma resposta, o ministro Alexandre de Moraes vem ordenando o bloqueio das redes sociais de todos que questionam ou comentam o assunto. Já existem dezenas de deputados, jornalistas e empresários censurados e banidos das redes sociais pelo TSE, que ignora os direitos constitucionais.

Em Brasília, a região do Quartel Generaldo Exército reúne cerca de 3 mil manifestantes vindos de todas as partes do país. A bancária Naiara Priscila veio de Pitangueira, interior de São Paulo. Enfrentou 14 horas de estrada, num ônibus, com 60 conterrâneos. “O que motivou a gente a vir para cá é estar lutando em prol do nosso país.”

Na segunda-feira, caminhoneiros vindos de vários estados se uniram aos manifestantes acampados. O movimento não tem nome nem liderança definida, mas alguns organizadores são porta-vozes. Juscelino Fernandes explica que “é um movimento em prol do Brasil. Nós somos contra o comunismo. Queremos uma eleição justa.”

A resposta de Alexandre de Moraes foi ordenar ao Exército e às Polícias Militares que desmontem os protestos, que são pacíficos e garantidos pela Constituição. Os manifestantes não se abalam e dizem que haverá outras paralisações nas estradas, como aconteceu hoje em 15 locais.

Eles garantem que só vão deixar o QG depois que as Forças Armadas se manifestarem sobre a auditoria nas urnas. O documento deve ser apresentado nesta quarta-feira ao TSE. Em nota oficial na segunda-feira, o Exército pediu ajuda a governadores para manter a ordem e o trânsito fluindo nas áreas de protesto. Com dados de Brasil 61.

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