Moraes rejeita denúncia e retalia PL
O presidente do TSE, Alexandre de Moraes, não apenas indeferiu, em tempo recorde, a representação do PL que apontou “indícios” de irregularidades em mais de 270 mil urnas eletrônicas, como aplicou multa de R$ 22,9 milhões aos partidos da coligação e os acusou de “litigância de má-fé”.
Ou seja, sobrou também para o Progressistas (PP) e para o Republicanos,
que nada tiveram a ver com o questionamento e já soltaram notas oficiais
afirmando que estão recorrendo ao TSE.
O PL anunciou que vai recorrer da decisão de Moraes e insistir na invalidação dos votos registrados em 279 mil urnas de modelos de 2009, 2010, 2011, 2013, 2015. Integrantes do PL já esperavam a retaliação. Marcelo Bessa, advogado da legenda, avisou a Valdemar Costa Neto, que “o troco viria”.
O relatório, feito por especialistas do ITA, aponta inconsistências graves em seis modelos de urna, cerca de 60% do total. Nestas que, segundo o partido, não são auditáveis, o presidente eleito Lula recebeu maior número de votos, mas nas demais, adotadas desde 2020 e auditáveis, o vencedor foi o atual presidente Jair Bolsonaro.
Na decisão, Moraes nega que as urnas “possuem o mesmo número ou que não possuem patrimônio que as diferencie umas das outras”. Segundo ele, “somente ignorância – o que não parece ser o caso – ou evidente má-fé” levariam a essa conclusão.
“As explicações técnicas da STI-TSE (secretário de tecnologia de informação do TSE), inclusive acompanhadas de fotos, não deixam qualquer dúvida de que uma urna eletrônica pode ser identificada fisicamente e logicamente. Os argumentos da requente, portanto, são absolutamente falsos", decretou. Com Diário do Poder e Oeste
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