Militares alertam: "risco de convulsão"
Os militares da reserva publicaram uma carta aberta à população no sábado, onde não economizam ao falar do Supremo Tribunal Federal. Para eles, o STF "impôs ao Brasil um regime de exceção, ferindo as bases democráticas do país ao usurpar as atribuições exclusivas do Executivo e do Legislativo".
A carta critica o comportamento dos ministros em rejeitar as sugestões para a melhoria do processo eleitoral que, para eles, não tem “as condições mínimas que atestem segurança, transparência, veracidade, rastreabilidade”, como duas auditorias mostraram claramente.
“Infelizmente, o órgão que deveria se manifestar de forma técnica e transparente sobre essas e quaisquer outras indagações futuras mantém-se em silêncio, ignorando o pedido dos cidadãos. É notório que vivemos uma grave crise institucional, ante a constatação de que os órgãos da cúpula do Poder Judiciário, como o STF e o TSE, vêm sistematicamente se colocando acima das leis e de suas próprias competências".
A carta considera natural que a população saia ás ruas para protestar, "em virtude desse cenário", porque ela se sente “indefesa, intimidada e de mãos atadas, pedindo socorro aos militares" que, diz o docuemnto, são “o amparo para as preocupações dos cidadãos e a solução para as suas angústias, como sua última instância”.
Os militares defendem a volta ao Estado de Direito e "a observância dos preceitos constitucionais democráticos, como a liberdade de expressão, de ideias e de opiniões". Para eles, a população "quer a garantia de que sua vontade, democrática e soberana, seja realizada através de eleições confiáveis, com processos transparentes”.
A carta dos militares diz que, se nada for feito apra voltar ao Estado de Direito, o Brasil corre “elevado risco de ingressar em uma convulsão social. Os antecedentes apresentados anteriormente já indicam, sem sombra de dúvidas, que estamos vivendo em um regime de exceção”.
O documento diz que a situação e os clamores não podem ser ignorados, assim como a falta de segurança no sistema de votação e pedem medidas do STF para restabelecer a lei e a ordem.
“As Forças Armadas não aceitarão que se tenha um candidato, qualquer que seja ele, com quaisquer dúvidas sobre a legitimidade da escolha, livre e soberana da vontade da maioria, tal como preconiza a Constituição, sob pena de sofrermos uma convulsão fratricida, com resultados extremamente nefastos e consequências imprevisíveis".
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