Festival da Sanfona 2022 já começou
A oitava edição do Festival Internacional da Sanfona já começou, na manhã desta quinta-feira, com a oficina “Sanfona para Todos”, ministrada pelo paraibano Edglei Miguel, idealizador e fundador da escola de sanfona A Sanfonada, que é integrada à Universidade Estadual da Paraíba.
Trata-se de uma oficina para todos os sanfoneiros, independente do nível de habilidade no instrumento. Neste ano as aulas, que terminam nesta sexta, acontecem no formato híbrido, presencial para os músicos que podem ir ao Grande Hotel de Juazeiro ou virtualmente, através de uma plataforma de transmissão ao vivo.
Foram inscritos quase 70 sanfoneiros e sanfoneiras de várias partes do Brasil e de outros países. Na noite desta quinta, os shows do festival foram abertos por uma breve entrevista com os idealizadores do evento, o cantor e sanfoneiro Targino Gondim e o produtor e curador, Celso de Carvalho.
“Este ano tivemos o prazer de contar com uma participação expressiva de mulheres, artistas regionais, valorizando os sanfoneiros da terra, personalidades nacionais e grandes ícones do acordeon mundial. Estamos muito felizes,” contou Targino, que fará um retrospecto de edições passadas.
Os shows voltam a acontecer no formato de Lives no canal do festival da sanfona no YouTube, sempre a partir das 20h, com apresentação dos jornalistas Isabella Ornellas e Janko Moura. Para esta quinta foi escalado o baiano, de Feira de Santana, Janderson do Acordeon.
Janderson começou tocando violão na adolescência. Mas sua paixão pelo acordeon começou cedo, quando viu o instrumento pela primeira vez na casa do avô. Apaixonado por forró, em sua carreira acompanhou vários artistas como Márcia Short, Wilson Aragão, Tom Góes, Moacir Mendes e Antônio Rocha, entre outros.
Quem se apresenta em seguida é a paulista Adriana Sanchez. Sanfoneira, pianista e cantora, Adriana é uma das principais sanfoneiras brasileiras da atualidade, se destaca no cenário da música pela inovação dos seus projetos. Em 1998 criou a Barra da Saia, banda feminina de renome nacional e internacional.
Seu álbum Roça’n Roll foi indicado ao Grammy Latino em 2007. Representou o Brasil no Festival Internacional de Chamamé na Argentina por vários anos, com shows também no Paraguai. Depois dela, a vez é de Rafael Meninão, que começou a tocar aos 13 anos influenciado por Luiz Gonzaga e Dominguinhos.
Aos 16 já fazia parte do Trio Rapacuia. E foi por causa da pouca idade que ganhou o apelido de Rafael Meninão. Em 2014 passou a integrar de forma efetiva a banda de Elba Ramalho, participando do espetáculo “O Grande Encontro”, onde se apresentam juntos Elba, Geraldo Azevedo e Alceu Valença.
O festival vai até este sábado. A programação oficial do VIII Festival Internacional da Sanfona está disponível no site www.festivaldasanfona.com.br e no Instagram @festivaldasanfona.
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