Citi faz previsão pessimista para 2023

As declarações irresponsáveis do presidente eleito Luiz Inácio (PT), a PEC da Gastança, o anúncio de ignorar as responsabilidade fiscal e o perfil da equipe montada para o novo governo, com várias pessoas já indiciadas e condenadas por corrupção começam a alarmar os investidores.

Depois da queda da Bolsa de Valores e da subida do dólar, o Citi reviu suas projeções para a dívida pública do Brasil, para pior, mesmo achando que o valor da PEC da Gastança será diminuido durante a tramitação no Congresso. O relatório do Citi é explícito.

"Pioramos nossas projeções fiscais para os anos seguintes, com a dívida pública chegando a 89% do PIB ao fim do governo Lula". Para o banco, o déficit primário, que neste ano deve ser zero, será de pelo menos 1,6% do PIB em 2023. E a dívida pública deve aumentar de 75,8% do PIB em 2022 para 81%.

"Esperamos que o tamanho e duração da PEC sejam diluídos durante as negociações no Congresso. No entanto, como há outras medidas que Lula tentaria aprovar nos anos seguintes, os riscos fiscais permaneceriam", afirma o relatório. Uma delas é a criação de vários novos ministérios e cargos.

O cenário base do Citi prevê uma PEC aprovada que excluiria R$ 150 bilhões (1,5% do PIB) do teto de gastos em 2023, o que não seria financiado e teria impacto sério nas contas fiscais. "A partir de 2024, assumimos que o tamanho da flexibilização diminuirá em R$ 50 bilhões por ano".

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