Baianos fazem "2 de julho" eleitoral

Assim como seus antepassados lutaram contra os invasores até que todos fossem expulsos e o Brasil, finalmente, se tornasse independente, no 2 de julho de 1823, os baianos hoje lutam para manter sua liberdade de opinião e de reunião, ameaçadas por alguns minsitros do TSE e do STF, e contra uma eleição suspeita.

Mais de 300 mil pessoas já passaram nos últimos 12 dias em frente ao Quartel General da Mouraria no bairro de Nazaré, em Salvador. Os organizadores voluntários das manifestações prometem um dia histórico neste feriado. Eles dizem que não concordam com o processo eleitoral e apoiam a nota das forças armadas.

Assinada pelos comandantes da Marinha, Exército e Aeronáutica, a nota diz que o TSE se recusou a entregar o código do programa usado nas urnas e que, por isso, é impossível dizer que não houve fraude. Além disso, os técnicos encontraram duas falhas graves que comprometem a segurança da votação.

Os manifestantes estão recebendo ajuda dos moradores, com alimentos como sopa, frutas e marmitas, além de remédios e água. Eles montaram tendas para distribuir os produtos e não pretendem deixar o local. “Precisamos libertar o Brasil da corrupção e da ditadura de toga”, disse um voluntário à revista Oeste.

Eles já identificaram algumas pessoas infiltradas na manifestação e expulsaram os que queriam criar tumulto no local ou partidarizar. Os infiltrados também tentavam obter os nomes dos organizadores. Os manifestantes de Salvador vieram de várias cidades, como Jacobina, Candeias e Feira de Santana. Entre 100 eé 300 pessoas dormem no local. Oeste

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