Bahia inicia vacinação contra aftosa

Até o dia 30 de novembro, cerca de 161 milhões de bovinos e bubalinos devem ser vacinados contra a febre aftosa no Brasil. A imunização faz parte da segunda etapa da campanha nacional, que começou nesta terça-feira. Cerca de 141 milhões de animais de todas as idades serão vacinados em 11 estados, incluindo a Bahia.

Estes estados compõem o bloco IV do Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância da Febre Aftosa. A doença é causada por um vírus, resultando em febre e vesículas que se espalham pela boca e pés dos animais. Ela é considerada uma doença infecciosa grave.

Em 10 estados serão vacinados somente os animais com até 24 meses. Já em alguns estados, como é o caso de Minas Gerais, Tocantins, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Espírito Santos e Distrito Federal, a vacinação será suspensa graças à ausência da doença nesses locais.

A fim de garantir a oferta de vacinas, alcançar boa cobertura e manter a imunidade do rebanho, em abril o Ministério da Agricultura inverteu a estratégia de vacinação em alguns estados. O Chefe da Divisão de Febre Aftosa do Ministério da Agricultura, Gabriel Sanchez, explica essa inversão.

“Os estados que vacinaram os animais até 24 meses na primeira campanha, em maio, vão vacinar o rebanho inteiro na segunda campanha, em novembro. É importante que alcancem altos índices de vacinação como historicamente a gente tem alcançado, porque são estados que ainda utilizam a vacinação como ferramenta de prevenção.”

Segundo o médico veterinário Rafael Renalt, o trabalho de erradicação da doença no Brasil existe há mais de 50 anos. Com isso, quase metade do rebanho do país, de 114 milhões de bovinos e bubalinos, deixará de ser vacinado. "A gente vai fazendo até a erradicação completa da doença.”

A febre aftosa gera muitos prejuízos para o rebanho. Os países que compram carne e leite do Brasil exigem que o rebanho esteja livre da doença. Com relação ao animal, vai gerar dificuldade alimentar, de locomoção, perda de tetas, diminuição da produção e morte de animais jovens. 

Hoje apenas os estados do Sul, Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, além de Acre, Rondônia e partes do Amazonas e Mato Grosso possuem certificação internacional de zona livre de febre aftosa sem vacinação. Com Brasil 61.

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