Roma alerta para o erro de ACM Neto

O deputado federal e ex-ministro da Cidadania João Roma disse que a tentativa do candidato a governador ACM Neto de não apoiar nenhum candidato a presidente pode ser uma barreira para que os eleitores que apoiam o presidente Jair Bolsonaro escolham o ex-prefeito de Salvador no dia 30.

“É muito pouco provável que um eleitor de Lula vá votar no ex-prefeito ACM Neto porque o 13 vai ter o candidato dele na Bahia. Não manifestar esse posicionamento enfraquece a chegada desses eleitores de Bolsonaro para a campanha de ACM Neto e pode entregar o estado de novo para o PT”, avalia Roma.

Nesta terça ele foi elogiado por Bolsonaro. “Roma é o nosso ministro, tá licenciado. A ideia é voltar a ocupar o Ministério depois do segundo turno. Ele enfrentou a eleição da Bahia sem recursos. Não gastou nada, só sola de sapato. Então os 10% na Bahia que ele teve é um capital político muito grande”, disse o presidente.

João Roma lembrou que a postura do eleitorado independe da posição dele e de Raissa Soares. “O eleitor de Bolsonaro está vendo a importância dessa eleição para o futuro do Brasil. Ele almeja votar em um candidato que esteja vinculado ao presidente”, defende.

Ele fez questão de destacar que não apoiará o PT nem na Bahia nem no Brasil e criticou novamente a posição do ex-prefeito de Salvador de não definir apoio nacional no segundo turno. Ele diz que essa neutralidade no segundo turno não gera entusiasmo em nenhum eleitor de Bolsonaro.

"As manifestações nas redes sociais, mesmo durante a nossa live, realizada na noite de terça-feira, demonstravam que muitos ficam desestimulados em apoiar o ex-prefeito que, mais uma vez, quer as benesses de uma fatia do eleitorado, mas não consegue se comunicar adequadamente com essa fatia”.

Roma citou, por exemplo, a questão da diminuição de impostos e da pauta de costumes. “Que estrutura de liderança é essa que não consegue sequer manifestar opinião sobre o que nós queremos para o futuro do Brasil?” E citou o ex-presidente americano Roosevelt: “o caminho para o insucesso certamente é querer agradar a todos”.

João Roma ainda ressaltou que questões pessoais não determinam as decisões políticas dele. “Nosso papel como líder político e homem público é não deixar diminuir as discussões sobre o futuro da Bahia e do Brasil a questões pessoais. O que temos que tratar com clareza é a nossa responsabilidade perante o futuro da população”.

19:35  |  


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