Pesquisas mostram sinais de fraude

Mais uma vez, assim como aconteceu em 2018, nenhuma pesquisa chegou perto do resultado da eleição, exceto uma, da Paraná Pesquisas, que, mesmo assim, "errou" pelo triplo da margem de erro. Os institutos "erraram" tanto que foram notícia nos principais veículos de mídia do exterior.

O Ipec, ex-Ibope que teve que mudar de nome depois do fiasco em 2018, no dia 26 garantia que Lula ganharia no primeiro turno com 52% dos votos. Teve 48%. E que Bolsonaro ficaria com 34%, teve 43%. No sábado, véspera da eleição, cravava Lula eleito com 51% e Bolsonaro com 37%.

O Datafolha, que "errou" feito em 2018, também dava vitória de Lula no primeiro turno com 50% e alguns quebrados e Bolsonaro com 36%. Isso na véspera da eleição. Essa vantagem de 14 pontos que o Datafolha dava a Lula virou 4,8% quando os votos foram apurados.

Na Bahia, várias pesquisas davam vitória de ACM Neto no primeiro turno, com até 58% dos votos, entre elas as de Datafolha, Ipec e Dataqualu. Teve 41%. Outras diziam que Jerônimo Souza teria 53%, mas no final foram 49%.

Os pesquiseiros tentaram fazer acreditar que Haddad venceria em São Paulo, mas ele perdeu feio e quase Tarcísio Freitas se elege no 1º turno. A vitória do Capitão Contar no Mato Grosso do Sul, após o apoio de Bolsonaro, deixou com cara de tacho os pesquiseiros do Ipec, ex-Ibope, que reservavam para ele o 4º lugar.

Em sua última pesquisa, o Ipec cravou 16% de Izalci Lucas (PSDB) na disputa pelo governo do DF. O ex-Ibope já deve estar considerando mudar de nome outra vez: abertas as urnas, Izalci teve 4,3%. Durante toda a corrida eleitoral, Fernando Haddad (PT) sempre esteve à frente de Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Tanto o Ipec quanto o Datafolha davam de 41% a 39% a favor do candidato petista. No entanto, ao fim da apuração, Tarcísio chegou em vantagem em relação a Haddad, com 42,32%, contra 35,7%. Com dados do Diário do Poder e apuração própria.

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