Palmeiras vence Libertadores feminina

O Palmeiras conquistou pela primeira vez na história a Libertadores da América de futebol feminino ao derrotar o Boca Juniors, da Argentina, por 4x1, na noite desta sexta-feira (28) no estádio Rodrigo Paz Delgado, em Quito, Equador, na grande decisão da competição.

As Palestrinas, que disputaram a sua primeira Libertadores feminina, garantiram o título com uma campanha impressionante, com 100% de aproveitamento, 19 gols marcados e apenas três sofridos. O Palmeiras retomou o investimento no futebol feminino em 2019, ganhou duas Copa Paulista e foi vice do Brasileiro 2021.

A equipe brasileira iniciou a partida melhor, dominando as ações e abrindo o placar logo aos 4 minutos. Após cobrança de falta em direção à área do time argentino, a defesa do Boca errou ao tentar cortar e a bola sobrou para Ary Borges, que não perdoou.

Mas as Gladiadoras não demoraram a igualar o marcador. A defesa do Palmeiras errou e a bola foi lançada em profundidade para Priori, que se livrou da goleira Jully com uma meia-lua antes de bater para o gol vazio. A juíza contou com o auxílio do VAR (árbitro de vídeo) para confirmar o golaço.

Após a igualdade no marcador o Boca cresceu na partida, e criou muitos problemas para a defesa das Palestrinas, que garantiram o título apenas na etapa final. Logo no terceiro minuto, Bruna Calderan avançou pela direita até chegar à linha de fundo, antes de cruzar para a área, onde Byanca Brasil só teve o trabalho de escorar de cabeça.

Nove minutos depois, a bola aérea voltou a funcionar, desta vez com Poliana após cobrança de escanteio. As oportunidades continuaram de lado a lado, até que, aos 43 minutos, a bola foi lançada para a frente, onde a artilheira Bia Zaneratto dominou, se livrou de duas marcadoras e bateu na saída da goleira Laurina Oliveros.

Com a conquista desta noite, o Palmeiras ampliou a hegemonia do Brasil como maior campeão da Libertadores feminina. Agora, as equipes brasileiras somam 11 títulos: 3 do Corinthians (2017, 2019 e 2021), 3 do São José (2011, 2013 e 2014), dois do Santos (2009 e 2010), dois da Ferroviária (2015 e 2020) e o do Palmeiras (2022).

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