Ação da PM em Itajuípe foi execução
A morte de um Policial Militar que prestava segurança a ACM Neto em Itajuípe pode ter desdobramentos em breve. A Justiça já ordenou que todos os celulares dos policiais envolvidos sejam entregues, mas o governador Rui Costa (PT) está ignorando a ordem para só entregar depois das eleições.
O motivo são as mensagens que estão gravadas neles. Nelas, membros da PM monitoram os policiais que estavam com ACM Neto, o que é ilegal. Em certo momento, um deles informa ao pessoal de campo que os dois PMs da segurança de Neto são "traficantes foragidos".
As imagens das câmeras de segurança da pousada mostram claramente que os PMs entraram no quarto atirando e executaram o colega ainda dormindo. Depois feriram o outro e se recusaram a prestar socorro por mais de meia hora. Ainda atiraram com a arma dele dentro do quarto para simular resistência.
Os videos deixam patente que se tratou de uma execução calculada e o monitoramento indica que houve premeditação. Resta descobrir de quem veio a notícia falsa de que eram traficantes e até onde, na hierarquia da PM e do governo do estado, chega o envolvimento dos mandantes.
O homicídio, que o governador Rui Costa teve a pressa de declarar ter sido "uma troca de tiros com bandidos", tirou a vida do subtenente Alves e deixou ferido o sargento D'Almeida (foto), que sobreviveu ao atentado e relatou tudo à Polícia Federal e ao Ministério Público.
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