Santa Casa traz especialista em sepse

A redução no número de mortes por infecções, ou Sepse, é um dos maiores desafios para profissionais de saúde em todo o mundo. Dados da Organização Mundial de Saúde revelam que 11 milhões de pessoas morrem por ano vítimas de algum tipo de infecção, principalmente nas UTIs.

No Brasil, a Sepse causa cerca de 240 mil óbitos anualmente. Para debater medidas para reduzir a quantidade de mortes pela infecção, além de falar sobre tratamento e diagnóstico, o Hospital Calixto Midlej Filho recebeu o ex-presidente do Instituto Latino-Americano de Sepse, Luciano Cesar Pontes Azevedo.

Professor, médico e pesquisador do Hospital Sírio-Libanês, ele apresentou casos e deu atualizações sobre diagnóstico e tratamento. O evento contou com estudantes, enfermeiros e outros profissionais de saúde, e também contou com profissionais do Hospital Manoel Novaes e outros de Itabuna e Ilhéus.

O infectologista da Santa Casa de Itabuna, Fernando Romero, afirmou que foi uma oportunidade de discutir protocolos e procedimentos com um profissional respeitado mundialmente. "Doutor Luciano Cesar Pontes é um dos maiores especialistas brasileiros em protocolo de Sepse”, afirmou.

Segundo a diretora técnica Maria Carolina Reis, a palestra faz parte de uma série de eventos programados pela passagem do Dia Mundial da Sepse, 13 de setembro. Ela classificou o evento como rico em conteúdo e destacou que o hospital segue todos os protocolos indicados para evitar infecções.

Maria Carolina observou que, no mundo, o número de casos de Sepse vem caindo desde década de 90, por causa das ações de profissionais e hospitais, que têm adotado métodos de tratamento modernos. No entanto, essa queda tem sido mais lenta em países como o Brasil.

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