Roma quer redução de impostos na BA

O candidato a governador e ex-ministro da Cidadania João Roma tem como prioridade, caso seja eleito, a redução dos impostos na Bahia, como Bolsonaro fez no país. Para ele, tanto ACM Neto quanto o candidato do PT têm como marca o aumento de impostos, como IPTU e ICMS.

“Só sabem aumentar os impostos para distribuir migalhas durante as eleições. Nós não queremos distribuir migalhas, nós queremos chegar no governo do estado para baixar os impostos e melhorar a vida dos baianos”, afirmou o deputado federal.

Roma também reiterou sua preocupação com a falta de política de segurança pública e de segurança, inclusive para os policiais civis e militares.Ele lembra que, muitas vezes, os policiais são obrigados a morar em locais perigosos, dominados por traficantes, por causa dos baixos salários.

“Precisamos mudar essa postura de como o governo trata os policiais”, observa Roma. Para ele, é fundamental que sejam implantadas vilas militares e adotadas políticas para que os policiais possam ter acesso à casa própria, ter uma moradia minimamente protegida, longe da interferência do crime organizado.

Roma disse ainda que o crime na Bahia não é esporádico. “É um crime sistêmico, porque o crime organizado viu na Bahia solo fértil. Hoje o crime não é só em Salvador, é por toda a Bahia, inclusive na zona rural que antes era sinônimo de paz e tranquilidade", afirma.

O candidato de Bolsonaro na Bahia ainda descartou a possibilidade de aderir ao grupo do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto. “Quem me conhece sabe muito bem que a palavra cooptação não faz parte do meu vocabulário. E eu já reafirmei no último debate da Bandeirantes que, de ACM Neto, eu quero distância”.

O ex-ministro da Cidadania disse que o ex-prefeito da capital representa uma política atrasada. “A Bahia do século 21 não combina com práticas políticas antigas do ‘toma lá dá cá’, da troca de favores, do empreguismo e da perseguição, praticadas por ele. Além do mais, eu estou com Bolsonaro e contra Lula. Ele não”.

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