Pesquisa mostra domínio do rádio no Brasil

No mês em que o rádio completa 100 anos no Brasil, a Kantar IBOPE Media lançou o estudo Inside Radio 2022. A pesquisa foi realizada em 13 regiões e apontou que o veículo é ouvido por 83% da população, o que representa um aumento de 3% em comparação a 2021. Em média, cada ouvinte gasta 3h58 com o rádio por dia.

O rádio tem mais audiência nas classes AB (44% do total) e C (41%). Os outros 15% são ouvintes da classe DE. Por idade, 22% tem de 30 a 39 anos, 20% de 40 a 49 anos, 18% de 20 a 29 anos, 16% de 50 a 59 anos e 18% mais de 60 anos. 60% ouve em casa, 30% também ouvem no carro e 12% em outro locais e 3% no trabalho.

A evolução continua com o rádio se espalhando por outros equipamentos. 80% ouvem no rádio normal, de casa, portátil e de carro; mas 26% também ouvem pelo celular, 3% no computador e 4% em outros equipamentos. Os principais motivos para ouvir rádio são música (49%), ter como companhia (43%) e notícias (31%).

Um detalhe que chama a atenção são os dados que derrubam o tabu de que o rádio tem baixa audiência à noite. Ao contrário, o público noturno, a partir das 20h, quanto termina o programa estatal A Voz do Brasil, imposto ao rádio, é igual ao da manhã, horário mais forte do veículo.

A credibilidade é outro ponto forte do rádio sobre outros meios. 56% dos entrevistados confiam nas informações divulgadas por ele e o contingente cresceu 20% entre 2017 e 2022. O que também tem ajudado o rádio a continuar dominante depois de 100 anos é a internet, com 7,4 milhões ouvindo por ela.

Este número tem crescido com muita rapidez, sendo 85% maior que em 2019, antes da pandemia. Hoje, este público já passa, em média, 2h45 por dia ligado em alguma emissora pela web. Esse público é mais de classes AB (64%) e C (32%), tem 30 a 39 anos (29%), 40 a 49 anos (24%) e 20 a 29 anos (22%).

De quem ouve rádios online, 70% o faz pelo celular (pelo receptor interno ou app), 30% por computador e 9% em aparelhos como smarttv e caixas de som inteligentes. Mas os horários são diferentes. Entre 5h e 9h, e de 18h à meia noite, existe mais consumo do rádio offline. Entre 9h30 e 12h, o digital é maior. Nos resto, o consumo é igual.

Por não exigir que a pessoa fique olhando para o aparelho, o rádio também tem uma eficiência de propaganda acima dos outros veículos. A pesquisa da Kantar mostra que 82% dos ouvintes se lembram de ter ouvido as propagandas no rádio e quase 40% já converteram o anúncio em compras ou pesquisas.

A eficiência do rádio também vem atraindo mais anunciantes, que chegaram a 6.677 no primeiro semestre, anunciando 7.065 marcas, um aumento brutal de 31% em anunciantes e de 38% de produtos. Mais: 3.197 dessas empresas anunciam somente no rádio e em nenhum outro veículo. 3.793 marcas também sã exclusivas dele.

Um estudo da rádio Morena FM, de Itabuna/BA, consolidando dados de inúmeras pesquisas de mercado, mostra porque o rádio vende mais que a tv e porque tem mais eficiência que a internet, além de usá-la para romper barreiras, passando de veículos local para mundial, agregando ouvintes de todo o país e do exterior pelo streaming.

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