Perseguição aos empresários continua

Há um mês, o empresário Luciano Hang foi censurado, pelo ministro do STF Alexandre de Moraes, nas redes sociais com mais de 12 milhões de seguidores. A ação ocorreu após uma narrativa criada em uma reportagem do Metrópoles, que teve acesso a conversas de um grupo de WhatsApp fechado, particular.

Em um vídeo divulgado na manhã desta quinta-feira, 22, o empresário censurado afirma que fizeram isto para calá-lo e cercear sua liberdade de expressão às vésperas da eleição. “A censura é o primeiro passo para o domínio das pessoas. A censura escancara o medo".

"Nunca pensei que seria perseguido por dar a minha opinião. Enquanto alguns aplaudem o que aconteceu comigo, esquecem que logo logo será com eles. Vivemos tempos sombrios, mas estou confiante que sairemos ainda mais fortes”, diz.

Além das redes sociais, Hang teve as contas bancárias bloqueadas. Passado o 7 de setembro, o ministro Alexandre de Moraes entendeu que não haveria mais razão para manter o bloqueio e notificou que faria a liberação. Porém, até nesta quinta-feira, 22, o empresário ainda não conseguia ter acesso às contas.

O empresário afirma que se considera hoje um perseguido político e aguarda, agora, a liberação também de suas redes sociais para que possa voltar a se comunicar com seus mais de 12 milhões de seguidores. “Desde 2018, quando me tornei ativista político, passei a dar a minha cara a tapa pelo Brasil e pelos brasileiros".

"Infelizmente, quem está do outro lado não aceita ideias contrárias e a única forma que encontram para ‘defender’ o que acreditam é calando aqueles que pensam diferente. Repito: hoje é comigo, amanhã é com você”, conclui o empresário.

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