Neto quer PF apurando execução de PM

O candidato ao Governo da Bahia ACM Neto afirmou que o assassinato do subtenente Alberto Alves dos Santos pode ter tido motivação política e que o comando geral da Polícia Militar da Bahia não tem isenção para apurar o crime. “A realidade é uma só: nós estamos sendo monitorados".

"A gente tinha informações, agora temos provas. E isso custou a vida de um pai de família, um policial exemplar”, disse o ex-prefeito de Salvador. A coligação entrou com uma petição no Ministério da Justiça solicitando que a Polícia Federal investigue o caso.

Os advogados da coligação anexaram à petição mensagens trocadas por policiais, em um grupo de WhatsApp, que revelam o monitoramento ilegal dos carros usados na campanha de ACM Neto. Em um dos prints, os policiais informavam, inclusive, as placas dos veículos.

Alves, que nas horas de folga fazia a segurança da equipe de ACM Neto, foi morto a tiros por integrantes da própria Polícia Militar em uma pousada de Itajuípe. O sargento D’Almeida, que estava no mesmo quarto e também foi atingido por tiros dos policiais, afirmou que Alves estava dormindo quando foi executado.

Neto afirma que somente a Polícia Federal tem capacidade para investigar o crime. “O comandante da PM mentiu quando disse que houve troca de tiros. Não houve, é mentira. O governador deveria ter mandado prender os policiais envolvidos no assassinato. Se não fez, é porque está querendo encobrir alguma coisa”.

“Pergunto: onde estão os policiais que executaram brutalmente um colega que não teve sequer a oportunidade de se defender? Estão presos? Tem muita coisa estranha nessa história e é por isso que nós demandamos o Ministério da Justiça. Queremos saber de onde partiu a ordem para monitorar os dois carros”.

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