Moraes tem dois pedidos de cassação
A ilegal operação do minsitro do STF, Alexandre de Moraes, contra um grupo de empresários baseada apenas numa nota de colunista sobre uma conversa privada no WhatsApp aidna gera revolta e reações no país, que perdeu o direito constitucional à opinião, à privacidade, à inviolabilidade da comunicação.
A reação mais forte veio nesta semana, quando o senador Lasier Martins (Podemos-RS) e o deputado federal José Medeiros (PL-MT) entreram com pedidos de impeachment contra Alexandre de Moraes por crime de responsabilidade e abuso de autoridade.
O abuso ficou patente ao ordenar que a Polícia Federal fizesse busca e apreensão, bloqueasse perfis nas redes sociais, quebrasse o sigilo bancário e congelasse as contas dos empresários. Além da base frágil, uma coluna de jornal, Moares não acionou a Procuradoria-Geral da República, única responsável por abrir inquéritos.
Lasier afirma que a operação não passou de uma "fishing expedition", que no Brasil poderia ser traduzido para "jogar verde para ver se cola". Foi uma busca sem objetivo claro, tentando conseguir qualquer motivo para processar os empresários.
"É chegada a hora de impor limites, cobrar responsabilidade e exigir do ministro Alexandre de Moraes, integrante da mais alta Corte de Justiça do Brasil, que exerça suas funções com respeito à Constituição da República, às leis e aos rígidos padrões éticos e morais que pautam o agir, profissional e pessoal, da magistratura nacional".
"Ou que então seja afastado das suas funções", conclui Lasier, que ganhou a parceria de Medeiros na luta por enquadrar um STF que cada vez mais ignora a Constituição. O deputado lembra que a atitude de Moraes não condiz com "a honra, dignidade e decoro da função exercida por ele".
"Apenas em ditaduras severas se vê perseguição pessoal, restrição de direitos e mobilização do aparato público e penal caso os cidadãos do país divirjam da forma de governo. Parece-nos que o excelentíssimo ministro da Suprema Corte busca vigiar a população, não só lhe dirigindo ao modo de governo que convém, uma tirania judiciária, através da oligocracia do Supremo Tribunal Federal, como retaliando seus opositores".
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