Unicef alerta para tragédia no ensino

Os dois anos de isolamento imposto por governadores e prefeitos devastaram a educação. As escolas fechadas e as aulas online para uma minoria tiveram como resultado a defasagem no aprendizado, segundo pesquisa da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) com o Unicef.

Foram ouvidas 3.245 secretarias de Educação municipais. Para elas, o maior desafio é resolver as lacunas no ensino e recuperar o tempo perdido. Uma maneira é usar atividades no contraturno (fora do horário de aula), mas as prefeituras enfrentam problemas de logística e falta de infraestrutura.

Em boa parte delas não existe transporte para levar os alunos às atividades, nem alimentação ou conexão de internet nas escolas. Hoje, as prefeituras investem em suporte técnico para os diretores e fazem busca ativa por alunos fora da escola.

79% dizem que estão implantando atividades para estudantes com maior dificuldade de aprendizagem, e 76% fazem acompanhamento individual dos professores. 91% realizam reuniões com diretores e coordenadores, 90% visitas às escolas, 72% reunião com professores e 71% monitoram os resultados.

Mesmo com incentivos, menos da metade dos estudantes matriculados na Educação de Jovens e Adultos (EJA), por exemplo, tem comparecido às aulas em 15% das escolas. Apenas 4% das escolas optaram por fazer a recuperação de forma remota.

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