Satélite retoma o terreno de sua sede
O Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região deu fim a uma novela que se arrastava há alguns anos, prejudicando o tradicional Satélite EC de Remo, de Ilhéus. No meio da confusão estava o valorizado terreno de sua sede, na Baía do Pontal, ao lado do Boca du Mar.
Em 2004, o casal José Bispo dos Santos e Maria do Carmo Costa Farias abriu um processo trabalhista contra o clube, que era adminiatrado por seu filho, o ex-vereador Gildeon Farias, conhecido como Dero (PT). O filho "reconheceu" a dívida e fez um acordo para pagar em prestações.
Depois de homologado na Justiça do Trabalho, Dero não pagou nenhuma das 15 parcelas do acordo. Em seguida, seus pais entraram com o pedido de penhora do terreno, avaliado em R$ 1,5 milhão. Dero não contestou e o imóvel foi levado a leilão, mas não chegou a ser arrematado e foi passado para os pais dele em 2006.
A história, suspeita e muito estranha, chamou atenção de vários sócios, para quem Dero tinha armado um esquema com os pais para que a família se apropriasse do terreno do Satélite. Eles entraram com uma ação no Ministério Público do Trabalho, que concordou com eles e acionou o TRT-5.
Foi com base no parecer do MPT que o tribunal anulou o acordo de Dero e os pais, devolvendo o imóvel para o Satélite. Para a maioria dos desembargadores, a queixa não visava reparar direitos trabalhistas, mas sim criar uma desculpa para fechar o acordo e náo cumprí-lo para tomar o terreno. Com informações do blog Pimenta.
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