Salvador consegue reduzir hanseníase

Entre 2011 e 2021, a Secretaria de Saúde de Salvador, registrou 3.070 novos casos de hanseníase. Deste total, 199 estavam na faixa etária de 0 a 14 anos, o que corresponde a 6,5%. Avaliando as notificações, observa-se que Salvador vem apresentando redução de casos novos, na população geral e de 0 a 14 anos.

Na última década, a maioria dos casos era de mulheres (52,1%), pardas (57,8%); com baixa escolaridade (ensino fundamental ou analfabeto, 45,6%); e de 20 a 64 anos (74,8%), caracterizando a hanseníase como uma doença do “adulto jovem” e “adulto”. Os casos com alguma incapacidade física foram 93,3% do total.

O secretário Decio Martins avalia que a redução dos casos da hanseníase em Salvador reflete o investimento em prevenção, controle, acolhimento e combate ao preconceito na rede municipal. “As nossas estratégias são constantemente avaliadas e reavaliadas para que possamos oferecer cuidados específicos".

A hanseníase é uma doença infectocontagiosa e crônica, causada pelo bacilo Mycobacterium leprae, que ainda persiste como problema de saúde pública no Brasil. A doença tem um alto poder incapacitante, mas é curável com tratamento de Poliquimioterapia Única (PQT -U), oferecido gratuitamente pelo SUS.

Os tipos de hanseníase são classificados quanto ao número de lesões cutâneas, carga bacilar e nível de acometimento dos nervos periféricos. Quanto ao último item, os casos classificados com grau 2 de incapacidade física decorre quando há alterações motoras com deformidades já instaladas.

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