PF visou empresários baseada em nota

Segundo o site Metrópolis, a Polícia Federal se baseou apenas em uma matéria sua para investigar o grupo de empresários vítima de medidas ilegais tomadas pelo ministro do STF Alexandre de Moraes. A matéria reproduziu mensagens particulares, em um grupo privado e fechado do WhatsApp.

O site diz que uma “representação da PF ao ministro Alexandre de Moraes” listou os motivos para a operação, alegando buscar “esclarecimentos” e “dissuassão desse tipo de conduta”. A conversa do grupo girava em torno de vinhos, filmes e uma ou outra opinião sobre política.

Uma única frase, de um empresário dizendo que preferia um golpe de estado que a volta de Lula, foi suficiente para Moraes considerar o grupo como "organização criminosa". Ele mandou bloquear as contas bancárias, suspender os perfis em redes sociais, busca e apreensão em casas e escritórios.

O delegado Fábio Alvarez Shor enviu ao ministro uma manifestação em que citava "uma orquestração de pessoas socioeconomicamente ativas no sentido de praticar crimes, dentre eles os tipos previstos nos arts. 288 e 359-L do Código Penal".

Diz ainda que eles usam o WhatsApp para "arquitetar uma ruptura do Estado democrático de direito indicando que o golpe teria que ter acontecido nos primeiros dias de governo e para incentivar a prática de ações violentas apoiando que se for vencedor o lado que defendemos, o sangue das vítimas se tornam sangue de heróis!”

“Tais fatos não podem ser desprezados pelo Estado. Como é sabido, mensagens de apoio a atos violentos, ruptura do Estado democrático de direito, ataques ou ameaças contra pessoas politicamente expostas têm um grande potencial de propagação entre os apoiadores mais radicais da ideologia dita conservadora”.

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