Fieb e Faeb ouvem propostas de Roma
O candidato a governador e ex-ministro da Cidadania João Roma perguntou ao empresariado baiano se eles "desejam continuar recebendo migalhas após pagarem impostos muito altos ou se querem ser tratados com respeito, com uma gestão estadual que adote medidas para auxiliar o setor produtivo a crescer".
“A nossa economia não cresce porque a Bahia cobra impostos que travam o setor produtivo”, defendeu Roma em encontro promovido pela FAEB, Fecomércio-BA, Fetrabase e FIEB no Centro de Convenções de Salvador, nesta segunda-feira. Ele apontou também que o estado precisa ser mais arrojado nas políticas de inovação.
“Precisamos agregar valor ao que é produzido na Bahia, incrementando tecnologia ao sistema produtivo”, disse Roma. Porém, lembrou um entrave para o avanço da gestão tecnológica. “Mais de 1,5 milhão de pessoas na Bahia não conseguem nem ler nem escrever um pequeno bilhete. Como vai ter competitividade desse jeito?”
Para Roma, é o resultado da fracassada política educacional das gestões do PT, que deram ao estado o pior índice da educação do país no Ideb. O ex-ministro defende uma "ação de sinergia" entre estado e setor produtivo para incrementar a tecnologia e a inovação.
“Somente através da alta tecnologia e da formação da população teremos desenvolvimento”. Eke destacou a necessidade de investimentos em infraestrutura. “Em um estudo que fizemos, vimos que precisamos implantar mais de mil quilômetros de duplicação de rodovias federais na Bahia e já começamos a fazer isso”.
Ele se referia ao Governo Federal, na gestão de Jair Bolsonaro, que passou a duplicar trechos da BR-101 e BR-116 que foram abandonados durante os anos de gestão petista na Presidência e 16 no estado. "As gestões petistas, em quase 16 anos no governo federal, não duplicaram sequer um quilômetro na Bahia".
Roma lembra que as estradas também são entrave na agricultura. “O governo não tem feito nada para solucionar isso. Às vezes falta uma estrada vicinal para escoar a produção, ou o produtor leva cinco anos para ter uma outorga d´água, perde investimento e deixa de produzir”.
“É fundamental agir para atrair incentivos para quem gera emprego e renda para o nosso povo e tirar a Bahia do triste quadro de ter a maior quantidade de pessoas na faixa da pobreza e da extrema pobreza. Esse modal de ficar cobrando mais impostos tem tirado competitividade da Bahia".
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