CNA adverte para a "volta do ladrão"

Ainda repercute fortemente as declarações do presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins (foto), que afirmou não haver espaço para “retorno de candidato que foi processado e preso como ladrão”. A fala foi na abertura do Encontro Nacional do Agro (Enagro), na quarta-feira, em Brasília.

Foi uma referência ao ex-presidente petista Lula, candidato a presidente da República pelo PT, que foi condenado por corrupção em 2017, foi preso em 2018, libertado em 2019, e que teve condenações anuladas no ano passado, pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Os processo continuam, mas de volta à etapa inicial.

“Os senhores sinalizaram bem claro que não tem mais espaço nesse país para uma equipe corrupta e incompetente. E muito menos o retorno de um candidato que foi processado e preso como ladrão. Nós queremos construir um Brasil do amanhã".

"Não só de ter orgulho de ser brasileiros, mas construir um país para os nossos filhos e nossos netos. Isso só será possível se tivermos a coragem de fazer com que, na próxima eleição, sejam eleitos um Congresso responsável e comprometido com as grandes reformas e um presidente que dê continuidade ao que estamos vivendo hoje”.

O discurso de Martins foi ovacionado por mais de 3 mil produtores rurais. Ele foi feito na presença de ministros e do presidente Jair Bolsonaro, que discursou por quase uma hora e recebeu apoio explícito à reeleição, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, lotado de líderes ruralistas vestidos de verde e amarelo.

Em seu discurso, Bolsonaro considerou que a agricultura familiar e o agronegócio “são uma só família”. E elogiou produtores brasileiros por serem os que mais preservam no mundo e não terem parado durante a pandemia, ao destacar que 1 bilhão de pessoas no mundo dependem da produção brasileira. Com Diário do Poder

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